Se essa rua fosse minha
Na feira de Caruaru dessa nossa atual política sergipana tem de tudo pra gente ver, comprar e vender.
Tem candidatos aí para todos os gostos.
Tem pitombas e pilombetas, pacas e tatus, cães e gatos, muqueca, beiju, farinha, patas e patos, traíra e rapadura.
Talvez, ainda não tenha sido formado um conjunto que represente verdadeiramente a ética, a moral e a política do bem-comum.
Mas, ainda há tempo.
Os feirantes estão armando suas barracas e os fregueses ainda estão chegando ao grande mercado eleitoral.
Lembrei-me agora de uma música dos anos 40 - Ataulfo e Martins - que faz sucesso até hoje:”…se essa rua, se essa rua fosse minha”.
Se essa feira livre fosse minha, eu mandava ladrilhar com uma chapa brilhante, renovadora elegante, decente e competitiva.
Linda Brasil, governadora, Iran Barbosa vice e Henri Clay Senador.
As pesquisas falam bem de candidato gay, candidato que defende trabalhadores e candidato que luta por justiça e direitos sociais.
Esses três parecem ser a síntese da preferência nacional.
As atuais chapas majoritárias da situação e da oposição estão muito confusas, semelhantes, parecidas e em alguns casos praticamente iguais.
Ninguém sabe quem vira à esquerda ou vira à direita.
Precisamos de uma chapa que, pelo menos avance, que siga em frente.
Uma chapa que - se eleita - passe absoluta segurança que é capaz de não fazer essas coisas mal feitas que quase todo mundo desse velho mundo político faz.
Taí a sugestão.
Vocês gostaram?
Eu gostei.
Respondam nos comentários.
*Pedro Valadares, jornalista