Se essa rua fosse minha

Publicado em 31/03/2022 as 15:29

Na feira de Caruaru dessa nossa atual política sergipana tem de tudo pra gente ver, comprar e vender.

Tem candidatos aí para todos os gostos.

Tem pitombas e pilombetas, pacas e tatus, cães e gatos, muqueca, beiju, farinha, patas e patos, traíra e rapadura.

Talvez, ainda não tenha sido formado um conjunto que represente verdadeiramente a ética, a moral e a política do bem-comum.

Mas, ainda há tempo.

Os feirantes estão armando suas barracas e os fregueses ainda estão chegando ao grande mercado eleitoral.

Lembrei-me agora de uma música dos anos 40 - Ataulfo e Martins - que faz sucesso até hoje:”…se essa rua, se essa rua fosse minha”.

Se essa feira livre fosse minha, eu mandava ladrilhar com uma chapa brilhante, renovadora elegante, decente e competitiva.

Linda Brasil, governadora, Iran Barbosa vice e Henri Clay Senador.

As pesquisas falam bem de candidato gay, candidato que defende trabalhadores e candidato que luta por justiça e direitos sociais.

Esses três parecem ser a síntese da preferência nacional.

As atuais chapas majoritárias da situação e da oposição estão muito confusas, semelhantes, parecidas e em alguns casos praticamente iguais.

Ninguém sabe quem vira à esquerda ou vira à direita.

Precisamos de uma chapa que, pelo menos avance, que siga em frente.

Uma chapa que - se eleita - passe absoluta segurança que é capaz de não fazer essas coisas mal feitas que quase todo mundo desse velho mundo político faz.

Taí a sugestão.

Vocês gostaram?

Eu gostei.

Respondam nos comentários.

*Pedro Valadares, jornalista