A assessoria da Casa Real do Reino Unido emitiu um comunicado neste sábado (23) que, por mais que pareça óbvio, colocou a população britânica e a imprensa numa situação delicada. O Palácio de Kensington, residência oficial dos príncipes de Gales, Willian e Kate Middleton, pediu aos cinegrafistas e repórteres fotográficos do país que não façam imagens de esposa do herdeiro do trono, que confirmou na sexta (22) estar sofrendo com um câncer, enquanto ela estiver realizando o tratamento de quimioterapia contra a doença.

Kate, que se submeteu a uma complexa cirurgia no abdômen há quase três meses e tinha desaparecido dos olhos do público desde então, pretende retomar parte da rotina nos próximos dias, como levar os filhos George, Charlotte e Louis à escola, assim como dar prosseguimento às sessões de quimioterapia na London Clinic. Como qualquer cidadão, a esposa do futuro rei da Inglaterra quer privacidade tranquilidade para poder encarar essa etapa difícil de sua vida.

O pedido feito pela direção da Casa Real, embora não faça qualquer menção, fez com que todos se recordassem da situação vivida pela mãe de Willian, a princesa Diana. Após a separação do então príncipe Charles, hoje rei do Reino Unido, nos anos 90, ela sofreu uma implacável perseguição da imprensa, que culminou com o trágico acidente de carro num túnel sob o rio Sena, em Paris, em agosto de 1997, que a matou.

No comunicado de sexta, gravado em vídeo e no qual Kate admite que está com a grave enfermidade, a princesa de Gales explicou como vem se sentindo diante do quadro, do desafio de contar aos filhos pequenos a situação e do apoio que tem recebido do marido.

“Esperamos que entendam que, como família, precisamos de tempo, espaço e privacidade enquanto eu completo meu tratamento... Levou tempo para me recuperar de uma cirurgia abdominal importante. Levou tempo pare explicar tudo para George, Charlotte e Louis e para tranquilizá-los de que estou bem... Ter Willian ao meu lado é uma ótima fonte de conforto e garantia”, disse Kate no vídeo.